Parahyba Rio Mulher

discurso e montagem

Autores

  • Natália A. de Sá Escola Superior de Artes Célia Helena

DOI:

https://doi.org/10.59418/olhares.v7i1.133

Palavras-chave:

Performance, Teatro de rua, Mulher, Parahyba, Anayde Beiriz

Resumo

Este trabalho relata o processo de criação e montagem da performance teatral Parahyba Rio Mulher. O espetáculo se dedica a contar histórias de mulheres, de ontem e de hoje, para revelar não apenas um histórico de silenciamento e violência contra a mulher que vem perpassando gerações, mas também evocando a ancestralidade para reverenciar a força do sagrado feminino que nos conecta e convida a resistir e continuar nossas jornadas. Assim, desdobram-se ritos que desenham suas rotas. As mulheres, do elenco e do público, do Brasil e do mundo, têm suas trajetórias conectadas à de Anayde Beiriz, mulher que desafiou padrões em uma sociedade paraibana conservadora de quase cem anos atrás e que foi protagonista do episódio que levou a Cidade de Parahyba, capital do estado da Paraíba, no seio da Revolução de 1930, a se chamar João Pessoa.

Biografia do Autor

Natália A. de Sá, Escola Superior de Artes Célia Helena

Natural de João Pessoa, Paraíba, atriz e preparadora de atores, com experiência em dança, teatro, performance, TV e cinema. Graduada e Mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Artes da Cena: Direção e Atuação e em Corpo: Dança, Teatro e Performance, pela Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH).

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Notas de aulas da disciplina Estética e Encenação Contemporânea, conduzida pela professora Giuliana Simões no curso de Especialização em Artes da Cena: Direção e Atuação da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo, de 19 de maio a 23 de junho de 2018.

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Publicado

21/12/2020

Como Citar

Sá, N. A. de. (2020). Parahyba Rio Mulher: discurso e montagem. Olhares, 7(1), 45–61. https://doi.org/10.59418/olhares.v7i1.133